Pensar quando temos 15 anos é um exercício levemente moderado.
Acreditamos nessa fase, as vezes, que o mundo nos persegue, que existe uma comunhão de pessoas preocupadas com nossas atitudes.
Muitas vezes o mundo esta passando e um adolescente nem esta sendo percebido, mas a síndrome da aborrecencia faz sentir que sim.
Aos 25 anos é quando estamos no auge da beleza, da sensualidade, dos desejos... e... não temos noção.
Não percebemos que temos ainda o mundo pela frente e que nossas escolhas refletirão fortemente após 20 anos.
Mas não temos ainda maturidade para pensar nas consequencias de um futuro que os mais experientes tentam nos alertar em vão. Aos 35 anos esboçamos leves questionamentos ao nos darmos conta que estamos mais seguros de nossas atitudes. Aos 45 anos... epa... so faltam 5 anos para o meio do caminho. E como passa rápido. Feito disparada do Guepardo. E nesse arranque chegam junto os questionamentos mais profundos do que vale a pena, do que não se obrigar a fazer... da busca pela tranquilidade e não da felicidade.
São tantas perguntas sem respaldo. São tantas interrogações no vazio, que só nos resta mesmo tentar sobreviver.