Era uma vez...
Um País não tão distante do imaginário, nem tão perto da bonomia.
População tranqüila arraigada na crença da continuidade de um governo que até o momento havia feito o que era certo para o povo.
Nada melhor poderia substituir um poder público que legislava a favor dos menos favorecidos. Nada se comparava ao paraíso de nome Brasil, onde o “poder” era reto e justo.
De todos os povos vinham cientistas políticos para estudar esse País, coração do mundo, de riquezas incalculáveis, de generosidades múltiplas, de políticos símbolos idolatrados e aclamados.
Que País é esse que numa disputa eleitoral os fãs clubes dos candidatos sentem orgulho de participar e elevar o nome de seu ídolo político.
Alimentados, saciados de oportunidades culturais, nesse Brasil onde o B se refere a Bom, R a real, A de acolhedor, S de sereno, I de inspirador e L de lindíssimo, seguimos.
BOM
REAL
ACOLHEDOR
SERENO
INSPIRADOR
LINDÍSSIMO
Esse Brasil dos sonhos deveria ser assim e eu não queria acordar nunca.