Eu te conheço? Flávio Bassani perguntou através do facebook.
Uma pergunta simples como essa me fez viajar pelo universo artístico de Flávio Bassani.
Primeiro umas gravuras em xilo me chamaram a atenção no facebook. Interessantes, instigaram meu olhar e me fizeram buscar mais obras. Encontrei o site do artista e só consegui fechar o site depois de ter visto todas as fotografias de suas obras.
Sou da opinião simples que não importa o suporte, não importa a técnica se não houver a criatividade, o bom senso e harmonia.
Esse tripé Flávio Bassani possui sobrando e brincando. Toda sua obra tem consistência e tempo certo.
Desenvolve e realiza sua arte perfeita no “time” certo.
A meu ver arte não tem receita e não precisa bula. Não necessita tão pouco saber por que veio... A que veio e para que veio. Arte é. Simples assim. Arte é... para ser olhada, sentida, absorvida.
Se houver a necessidade de explicar de onde vem e porque o artista fez assim cozido ou assado deixou de ser pura aos olhos do espectador. Passa a ser influenciada.
Ah... Por isso ele fez assim ou daquela outra forma... Agora entendi. Pronto, arte não tem que ser explicada.
Um dia desses alguém me disse: - Agora que me explicaram essa instalação contemporânea estou entendendo o que o artista quis dizer e continuo a não gostar da obra. Estou errado?
Respondi: - Não. A meu ver arte existe para ser vista, sentida, escutada, experenciada. Não é porque rotularam de arte que preciso apreciar. Gostar é uma questão individual.